Covid-19: Prefeitura de Curitiba demite servidores não vacinados
Entre os dispensados, estão uma enfermeira e um médico. Imunização é obrigatória a partir de um decreto publicado no ano passado.
A Prefeitura de Curitiba confirmou nesta sexta-feira (6) a demissão de servidores municipais não vacinados contra a Covid-19. Entre os dispensados, estão uma enfermeira e um médico, após instauração de um processo administrativo. A imunização é obrigatória a partir de um decreto publicado no ano passado.
Além do médico e da enfermeira, um agente comunitário foi demitido em março pela recusa a se vacinar contra a doença provocada pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2).
O decreto de número 1.380, publicado em agosto 2021, prevê a dispensa de servidores públicos municipais que não estiverem vacinados contra a Covid-19, exceto se houver dispensa médica, amparada em atestado e confirmada em perícia.
De acordo com a prefeitura da capital, a medida é uma maneira de evitar a propagação da doença. Em casos de não cumprimento, implica em infração sanitária com a possibilidade de aplicação de medidas administrativas.
A partir disso, como nos casos exemplificados, abre-se um processo administrativo disciplinar conduzido pela Comissão de Processo Administrativo Disciplinar da Procuradoria-Geral do Município. Durante o andamento, é verificado o caso, bem como a ampla defesa e a definição tem averiguação, observado o contraditório, a ampla defesa e o devido processo legal.
VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19 EM CURITIBA
A cidade de Curitiba anunciou nesta semana que os números da vacinação contra a Covid-19 serão atualizados, a partir de agora, de modo semanal. Antes, a atualização era feita de modo diário.
Até essa semana, foram aplicadas 4.401.030 doses do imunizante, distribuídos da seguinte maneira:
- 1.672.433 primeiras doses (D1)
- 1.566.767 segundas doses (D2)
- 38.874 doses únicas (DU)
- 980.911 doses de reforço (DR)
- 142.045 2ª doses de reforço
A cobertura vacinal na capital paranaense está em 86% da população vacinada com a primeira dose; 82% vacinados com a segunda dose ou dose única; e 50% da população tomou a dose de reforço.