O aspone dos círculos de fogo
Alceo RizziParece coisa de uma mente perversa e perigosamente criminosa gerada em ambiente e cultura de gangue, c..
Alceo Rizzi
Parece coisa de uma mente perversa e perigosamente criminosa gerada em ambiente e cultura de gangue, cuja estupidez e agressividade o leva a crer ter direito e proteção de impunidade por estar próximo do núcleo de uma esfera maior de poder. Só isso pode sugerir o gesto supremacista branco do assessor do presidente, pelas costas do presidente do Senado, em sessão que questionava o integrante de sua confraria delinquente, o ministro de neurônio solitário das Relações Exteriores.
O gesto não desvenda apenas a índole de uma assessoria que cerca a presidência, como revela, também, a disposição pela afronta e o deboche à dignidade humana, com apreço por atos de delinquência de quem se acha livre para cometer, o que faz supor que procede aos borbotões.
Também simboliza a degradação moral, ética, de respeito e de valores mais comezinhos de dignidade, que proliferam a cada dia que passa, com a pretensão de levar o País de arrasto. Ele é assessor para assuntos internacionais da presidência, aspone do chanceler idiotizado, identificado também como influenciador digital.
Se essa turma não é suficiente para mostrar o abismo a que chegamos, é porque já estamos no fundo dele e o País já adotou o conselho de Dante, já passou pelos círculos de fogos acatando recomendação que fez a seu companheiro de viagem: ” tape o nariz que vamos iniciar a descida”. Já chegamos, e faz tempo.
Alceo Rizzi é jornalista e colaborador do Paraná Portal
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