A vida é muito para ser insignificante
“As rugas do espírito nos fazem velhos mais rapidamente que as rugas do rosto.”A sabedoria de Montaigne descreveu..
“As rugas do espírito nos fazem velhos mais rapidamente que as rugas do rosto.”
A sabedoria de Montaigne descreveu a forma de envelhecer antes de ficar idoso.
Sim, tem muitos que envelhecem muito antes na cabeça e depois no corpo.
A velhice começa quando sobra memória e falta esperança, quando começamos a reclamar ao invés de sonhar, quando preferimos a rotina ao inusitado, quando valorizamos o passado e menosprezamos o futuro.
Quem não conhece alguém com aquela famosa frase na boca: “ah, no meu tempo”, como se seu tempo já tivesse passado.
Inconscientemente, quem repete inúmeras vezes essa frase, não vive mais, apenas vaga entre nós.
Aprendi com a vida que o ser humano não envelhece quando sua pele enruga, mas quando encolhem seus sonhos e esperanças. São os velhos precoces, que desperdiçam os anos extras que a longevidade está nos dando.
Mas tem outro tipo de velho, que prefere ser chamado idoso. É o entusiasmado com as novas tecnologias, que usa smartphone, faz amigos nas redes sociais, que pratica esportes, que viaja para descobrir novos lugares e culturas. São os otimistas e para quem o dia de hoje jamais será o último de uma longa jornada, mas o primeiro do resto de sua vida. O velho que não envelhece, que amadurece.
Aquele que segue o que Charles Chaplin ensinou: “Bom mesmo é ir à luta com determinação, abraçar a vida com paixão, perder com classe e vencer com ousadia, pois o triunfo pertence a quem se atreve a viver intensamente. A vida é muito para ser insignificante”.
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