Paulo Marinho deve ser ouvido em inquérito sobre suposta interferência de Bolsonaro
Na noite deste domingo (17), a PGR (Procuradoria Geral da República) pediu para a PF (Polícia Federal) ouvir o empresári..
Na noite deste domingo (17), a PGR (Procuradoria Geral da República) pediu para a PF (Polícia Federal) ouvir o empresário Paulo Marinho no inquérito que investiga a suposta interferência política de Jair Bolsonaro (sem partido).
O ofício foi encaminhado à delegada Christiane Correa Machado, do Serviço de Inquéritos Especiais da PF no STF, e foi assinado pelo procurador João Paulo Lordelo Guimarães Tavares.
Além de Marinho, o pedido também solicita ouvir Miguel Ângelo Braga Grillo, que é chefe do gabinete do senador Flávio Bolsonaro. Foi requisitado também a cópia do inquérito da PF que apurou supostos vazamentos da operação ‘Furna da Onça’.
PAULO MARINHO AFIRMOU QUE FILHO DE BOLSONARO FOI AVISADO SOBRE OPERAÇÃO DA PF
A solicitação de ouvir Paulo Marinho, de 68 anos, no inquérito foi feita após o empresário afirmar para o jornal Folha de São Paulo que Flávio Bolsonaro (PSL) foi avisado por um delegado da PF sobre a operação ‘Furna da Onça’.
Na época, a ação terminou na prisão de diversos parlamentares do Rio de Janeiro. Marinho é suplente de senador de Flávio e também foi um dos principais apoiadores da campanha presidencial de Jair Bolsonaro.
O empresário também falou que Miguel Ângelo Braga Grillo encontrou o delegado na porta da Superintendência da Polícia Federal do Rio de Janeiro acompanhado do advogado Victor Alves, o ex-presidente do PSL no Rio Val Meliga e irmã de dois milicianos.
Marinho disse que o delegado -que não foi identificado- disse que iria segurar a operação porque estava no 2º turno das eleições presidenciais e que a operação ‘Furna da Onça’ iria atingir algumas pessoas do gabinete de Flávio.
O senador se pronunciou pelo Twitter sobre a declaração de Marinho. Veja abaixo!
Nem eu, nem meu ex-assessor, éramos alvo da operação da Polícia Federal (PF) denominada “Furna da Onça”.
Mas, segundo meu suplente Paulo Marinho (agora assumidamente representante de Dória no Rio – PSDB), eu teria recebido informações de que a PF investigava meu ex-assessor. pic.twitter.com/vAq0vJywhT
— Flavio Bolsonaro (@FlavioBolsonaro) May 18, 2020